quinta-feira, 30 de junho de 2016

Partilhe os Dons !

Dois rapazes moravam na mesma fazenda quando o pai morreu.

O que era solteiro ficou morando na casa que era do pai.
O casado morava na casa ao lado

Eles tinham uma plantação imensa de arroz e um celeiro em comum, e combinaram de trabalhar juntos e dividir tudo.

Colheram dezenas de sacos de arroz, metade para um e metade para o outro, e assim fizeram dois celeiros.
Fizeram uma boa colheita, estavam com os depósitos cheios.


No final da tarde, o irmão solteiro começou a pensar que aquela divisão não estava certa. Pensava: “Eu sou solteiro e meu irmão é casado, tem mulher e filhos. Ele precisa de mais arroz que eu, pois sou sozinho.” À noite, ele se levantou, foi ao celeiro dele, pegou um saco de arroz, escondido, e colocou no celeiro do irmão.

 O irmão acordou na manhã seguinte e começou a pensar: “Essa divisão não está justa, pois sou casado, tenho minha mulher e meus filhos. E eles vão crescer e poderão me ajudar. Mas meu irmão, coitado, ele é sozinho. E se ele não casar, não vai ter ninguém por ele. O certo é ele ganhar uma parte a mais que eu.” Levantou, foi ao seu celeiro, pegou um saco de arroz e colocou no celeiro do irmão.

E assim foram vivendo: a cada colheita, um levava uma parte a mais para o outro. Só não entendiam como é que sempre ficava a mesma quantidade para cada um.

 Uma  bela noite, o relógio biológico se confundiu. Horário de verão e os dois se levantaram na mesma hora e se encontram no meio do caminho. Um olhou para o outro. Colocaram o arroz no chão, se abraçaram, e choraram. A partir daquele dia, fizeram um único celeiro.

É preciso partilhar os dons, é preciso dinamizar. Para quem pensa só em si resta somente a estagnação. É preciso frutificar os dons.

Peça ao Senhor a graça de fazer a experiência do amor infinito, que divide, que cura e transforma sua história.

Dá-me, Senhor, a graça de aprender partilhar. Amém!

(Buscai as coisas do alto – Pe. Léo, SCJ. Ed. Canção Nova)

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